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SERGIO GARGANTINI | ASG ESCOLA PARA TRADERS - Especialista em Fluxo e automações para Mini Contratos Futuros.

Mais um Dia Nerd de Estudo no Mercado: Explorando as Nuances do Fluxo Passivo

Era exatamente 1h50 da madrugada do dia 04/09/2024. Como de praxe, acordei e fui direto para o computador (me pergunto se realmente cheguei a dormir... 😂). Talvez tenha sido só mais um dia "normal" do meu sintoma bipolar, ou quem sabe de um "espectro autista" — ando suspeitando disso, de tanto algumas pessoas me falarem que sou relativamente estranho... rs. 

Dentro dessa rotina de estudos e desenvolvimento do meu autoconhecimento, algo me chamou a atenção de maneira especial nessa noite: uma perspectiva quase oculta sobre o fluxo passivo do mercado financeiro, um detalhe que raramente é discutido nas abordagens tradicionais.

Ao realizar um replay aleatório dos movimentos do mercado, algo inesperado aconteceu. Minha percepção, ao invés de se manter dentro dos padrões comuns, começou a se expandir. Fiquei empolgado. Afinal, não é todo dia que as peças começam a se encaixar de maneira diferente, como se houvesse uma nova camada de entendimento diante de mim. E a ideia central aqui é simples, mas poderosa: o volume nem sempre é o X da questão! 🎯

Talvez o virtuosismo de Oscar Peterson tenha colocado minha mente no estado hipnótico do jazz (fica a dica, ouça os gênios para estimular o cérebro), mas, ao observar o fluxo de uma maneira não linear, fui capaz de captar um detalhe que pode evoluir nossa compreensão sobre o comportamento dos grandes participantes do mercado. 
Nos ensinamentos clássicos, somos constantemente orientados a prestar atenção nos maiores compradores e vendedores, acreditando que eles são a chave para prever o deslocamento de preços. No entanto, ao longo dos últimos meses, tenho percebido que essa visão é superficial. 

A relevância do mercado não é ditada apenas pelo volume, mas pelas nuances do comportamento por trás desse fluxo – algo que só pode ser aprendido com horas de tela.

Exemplo, vamos pensar um pouco fora da caixa? 
E se o maior player vendido for o que mais agride nas compras? Ou, se o maior comprado for o que mais agride nas vendas? Esse aparente paradoxo me levou a questionar tudo o que sabemos sobre a dinâmica do fluxo. Basicamente somos condicionados a pensar de maneira linear: um player muito comprado está trabalhando para a direção de compra, certo? Mas e se estivermos errados? Ou melhor dizendo, e se a nossa forma de ver o mercado seja limitada a um viés numérico sobre seu saldo passivo? 

O mercado é muito mais complexo e contraditório do que imaginamos! 💡

Muitas vezes, o fluxo que parece óbvio na superfície pode estar escondendo uma movimentação totalmente oposta. Essa contradição se manifesta nas agressões sutis que passam despercebidas se você estiver preso aos ensinamentos tradicionais. A questão principal que me vem à mente é: até que ponto essa agressão é realmente agressiva? Será que o player está aceitando os preços de mercado ou apenas fornecendo liquidez de maneira estratégica? E... onde e quando é possível perceber isso?!

Para ser sincero, esse tipo de nuance é difícil de captar apenas olhando um Times and Trades ou o book de ofertas em sua passagem de fluxo em tempo real, não é à toa que somente após anos de estudos comecei a notar isso. São movimentos que só se revelam quando fazemos uma pausa (replay) e passamos a questionar com uma atenção quase cirúrgica. Quando fazemos isso, começamos a identificar comportamentos que podem ser a chave para entender quando um player não está realmente comprometido com sua posição no intraday, mas sim jogando de forma estratégica. E isso, sem dúvida, muda o jogo!

Tenho explorado essa ideia há algum tempo, mas a compreensão desse movimento ainda não estava clara e nivelada como agora, essa leitura vem se solidificando juntamente com o desenvolvimento de um algoritmo que estou desenvolvendo para a ASG que será capaz de detectar essas nuances quase invisíveis a nós meros mortais. 

Esse detalhe, aparentemente minucioso, tem uma importância imensa. Ele nos ajuda a entender melhor o comportamento do mercado lateral, por exemplo, e desafia a ideia de que o saldo de contratos comprados ou vendidos de um player não reflete diretamente sua intenção de movimentar o preço. A verdadeira diferença está no comportamento passivo versus o comportamento agressivo. Um player pode estar ostensivamente comprado em uma corretora e vendido em outra, mas o que realmente importa é sua intenção de deslocamento – o interesse real por trás de suas ações.

E é aqui que reside a beleza do mercado. Não se trata de simplesmente observar volumes ou posições fixas. Trata-se de interpretar a dinâmica dos players e como eles interagem com o mercado de maneira mais profunda. Ao captar essa sutileza, o trader consegue enxergar além do óbvio e prever o que está por vir. O comportamento de um player no presente, pode muito bem estar alinhado em "ir preparando o terreno" para movimentos futuros. Nesse ponto, a automação e os algoritmos se tornam ferramentas indispensáveis. 🤖📈

Embora essa linha de pensamento possa parecer complexa e até filosófica, ela faz todo o sentido dentro do contexto do mercado financeiro. A relatividade do tempo no mercado, assim como na teoria de Einstein, nos ensina que o que vemos no presente é apenas uma parte de uma equação maior, influenciada tanto pelo passado quanto pelas expectativas futuras. O fluxo de mercado é relativo – nunca absoluto.

Um bom exemplo disso é o stop hunting

Grandes players podem manipular o mercado aceitando temporariamente preços desfavoráveis para simplesmente desalojar pequenos traders de suas posições, antes de executarem movimentos estratégicos na direção planejada. Isso reforça a ideia de que o fluxo aparente raramente revela as verdadeiras intenções de um player, principalmente se a leitura estiver embasada apenas no seu saldo. 

Enfim, operar no mercado é muito mais uma arte do que uma ciência exata – assim como a improvisação no jazz. Da mesma maneira que um músico precisa sentir o ritmo e as variações harmônicas para improvisar com maestria, o trader precisa sentir o fluxo do mercado e perceber as sutilezas que podem passar despercebidas. É essa percepção afiada que define a verdadeira excelência no trading.

Ao desenvolver a automação para captar essas nuances, acredito que estamos um passo mais perto de desvendar os segredos que o mercado tenta esconder. E, com isso, abrimos caminho para decisões mais estratégicas e precisas. 🔍💡 

Se você quiser testar essa teoria maluca: Recomendo pausar seus replays de mercado e prestar atenção nas agressões recorrentes, no comportamento passivo e nos pequenos sinais que podem revelar muito mais do que aparentam. Cuidado para não confundir os negócios no Times and Trades com o verdadeiro fluxo de agressão! 

Como assim? Nem tudo o que passa no TT reflete a real intenção de um player, o times and trades é o registro de tudo o que acontece, no entanto, isso não garante absolutamente nada! 

Para captar esses detalhes, será necessário ir muito mais a fundo. Infelizmente, é praticamente impossível monitorar isso com precisão em tempo real de forma manual. Tente unir a agressão do player com a mudança de preço e as renovações do book! Lembre-se: O saldo do player não diz exatamente sobre sua real intenção. 

Afinal, o mercado é como uma sinfonia inacabada: quanto mais você se aprofunda, mais percebe que os detalhes são o que realmente definem o ritmo e o tom do que está por vir.

E aí, o que achou da ideia? 
Se você curtiu, volte lá no insta e faça um comentário legal =) 

Att. Sérgio Gargantini


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